Riscos emergentes da atualidade: como impacta as seguradoras?

por
Omar Ajame
9 min

Compartilhe

WhatsApp
LinkedIn
Facebook
Telegram

Atualmente, muitos segurados têm se mostrado preocupados quanto à sua cobertura de seguro ser insuficiente para os riscos emergentes — desde ameaças ambientais até a segurança cibernética. É o que revela estudo da World Insurance Report 2019, publicado pela Capgemini e Efma.Nesse sentido, algumas seguradoras estão menos preparadas para mudanças do que os seus próprios clientes, visto que a maioria deles quer uma cobertura bem mais dinâmica e abrangente.A boa notícia é que, em vista disso, existe uma grande oportunidade para que os players desse setor aproveitem parcerias e a tecnologia no intuito de superar as tendências macro, tornando-se parceiros mais proativos para seus segurados — e, assim, prospectando mais clientes.Neste post, veremos como os riscos emergentes da atualidade impactam as seguradoras e de que maneira você deve se organizar estrategicamente para acompanhar tanto essas mudanças quanto as novas demandas. Continue lendo e confira!

Afinal, quais são os riscos emergentes para as seguradoras?

De fato, as principais ameaças emergentes hoje exigem que diretores e administradores entendam como o seguro de responsabilidade é capaz de ajudar a mitigar esses riscos. Algumas fontes desses riscos podem vir de novas tecnologias, como nanotecnologia, internet e redes sociais; além dos riscos de pandemias e congestionamentos aéreos.No entanto, perdas relativas ao ambiente virtual continuam sendo uma exposição preocupante para todas as corretoras de seguros. De acordo com o estudo já citado, 83% dos segurados particulares correm o risco de esgotar seus valores poupados ao longo de suas vidas por estarem moderada ou fortemente expostos a ataques cibernéticos.Na verdade, apenas de 3% a 5% dos segurados estão totalmente cobertos nesse sentido. Já no ambiente corporativo, a cobertura é um pouco maior: aproximadamente, 18% estão totalmente seguros diante de uma exposição de 87% a ciberataques.

Quais são as novas propostas de seguro para os riscos emergentes?

A verdade é que o progresso das relações de consumo e tecnologia deve vir acompanhado de uma mudança de atitudes. Como relata a pesquisa citada, um pouco mais da maioria dos clientes (55%) disseram que estão prontos para explorar novos modelos de seguro, mas somente um quarto das seguradoras (26%) têm investido nisso.

Serviços on-demand

Se, tradicionalmente, as seguradoras enxergavam a si próprias como pagadoras, é hora de evoluir para exercer outros papéis paralelos, como os de preventora e parceira. Assim, sempre trabalhando com mais proximidade ao cliente para mitigar os riscos e prover serviços que apresentem uma demanda específica — são os chamados serviços on-demand.

Autoproteção

O aumento da exposição a perdas relacionadas a diretores e administradores representa um cenário desafiador de subscrição e reclamações. Nesse sentido, os gestores (e suas organizações) devem tomar todas as medidas necessárias para renovar seus programas ou se preparar para a possibilidade de uma reclamação. Isso inclui:

  • entender possíveis áreas de exposição e se preparar para explicar às seguradoras quais tipos de proteções e medidas de resposta existem;
  • conferir análises específicas, para se certificar dos limites adequados de responsabilidade e os tipos de cobertura financeira e profissional condizentes com a sua exposição ao risco;
  • buscar a cobertura mais ampla e se manter sempre ciente das melhorias de cobertura;
  • compreender a composição do seu programa administrativo e a reputação de suas seguradoras, no que se refere à atenção a reclamações, assim como a proposta de valor por trás da relação segurador-segurado.

Em um ambiente de risco mais elevado, portanto, é fundamental que administradores e diretores verifiquem algumas questões de perto com seus corretores de seguros e assessores legais.Por exemplo, se as empresas com as quais eles colaboram contam com programas de seguros de autoproteção sólidos, contratos que realmente protegem os ativos pessoais e corporativos desses tipos de exposição.

Como se organizar estrategicamente para acompanhar essas mudanças?

Para minimizar essa angústia, o mercado deve oferecer respostas práticas. A começar pela identificação de novos imprevistos cujo potencial de dano ou perda não é totalmente conhecido.Em outra ponta, a transformação digital muda a realidade das corretoras à medida que os meios de avaliação de riscos podem ser significativamente aperfeiçoados com a implementação de ferramentas como Inteligência Artificial, Machine Learning, Big Data e Analytics.É preciso, contudo, ter atenção à oportunidade: enquanto 37% dos clientes relatam estar bastantes dispostos a compartilhar dados em troca de serviços melhores de prevenção e controle de risco, apenas 27% das seguradoras contam hoje com a capacidade de explorar esses dados adicionais em tempo real, com o objetivo de modelar o risco.

Como a tecnologia deve ser usada a seu favor?

Em suma, aqueles que conseguirem evoluir os seus processos e produtos por meio da tecnologia, colaborar com pares inovadores e pensar em si mesmos como preventores e parceiros junto dos seus clientes serão os maiores beneficiados.Nesse contexto, é importante acompanhar soluções tecnológicas que têm ganhado destaque atualmente, como as que apresentamos a seguir.

Inteligência Artificial

Um estudo do Capgemini demonstra que as corretoras de seguros têm aumentado o ritmo do investimento em sistemas de IA a fim de se defender da próxima geração de ataques cibernéticos. Segundo a pesquisa, 69% delas reconhecem que não serão capazes de responder às ameaças críticas sem IA.

Big Data e Analytics

O Big Data, acima de tudo, permite ao setor ter uma compreensão precisa do risco. Isso porque os dados gerados pelos dispositivos móveis podem ser utilizados para um cálculo mais adequado do custo dos riscos. Além disso, existe a possibilidade de distribuir os produtos em qualquer momento por meio de uma multiplicidade de canais, o que reduz os custos de transação e aumenta o acesso a novos mercados.Assim, a análise de dados fornece aos seguradores uma visão mais abrangente dos riscos e da sua carteira, viabilizando um trabalho mais próximo junto aos clientes de identificação e desenvolvimento de estratégias eficazes de gestão do risco.Por outro lado, o uso do Big Data também ajuda a identificar novos pools de riscos e produtos ou serviços de seguro inovadores para mitigar essas ameaças, e isso leva a uma maior eficiência operacional e a um rigor maior na gestão de preços e sinistros.De fato, essas empresas enfrentam uma necessidade urgente de melhorar e aumentar continuamente a segurança cibernética. Tudo isso em função do crescente número de dispositivos de usuários finais, interfaces e redes de usuários — consequência direta dos avanços tecnológicos em nuvem, Internet das Coisas (IoT), interfaces de conversação e 5G, fatores que aumentam os riscos emergentes.Por fim, fica claro que é preciso optar por soluções que contam com segurança de dados jurídica e tecnológica para enfrentar esses riscos e escolher o melhor sistema para sua corretora de seguros. Para tanto, os softwares da TEx, especialista nesses casos, são as melhores opções do mercado.Então, gostou deste artigo? Se você quer lidar com a realidade dos riscos emergentes de uma outra forma, conheça agora o Teleport Express e veja como realizar a gestão da sua corretora de maneira segura e 100% on-line!