5 passos para desenvolver um processo de recrutamento e seleção

por
Ed Tomaz
9 min

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O processo de recrutamento e seleção nas empresas tem como focos a atração e a seleção de um profissional qualificado para um determinado cargo. É um processo de suma importância, afinal, você está escolhendo um novo membro para atuar em seu negócio, que deverá ter as competências necessárias para o cargo e vestir a camisa da empresa.

Sendo assim, é necessário que todos os passos dessa seleção sejam executados de forma planejada e estratégica, para que a empresa atraia bons candidatos. Podemos dizer, então, que o processo de recrutamento e seleção requer também um pouco de marketing digital, pois é necessário definir o perfil do profissional e atraí-lo para o processo seletivo.

Neste post, vamos apresentar 5 passos que poderão ajudar no recrutamento e seleção em sua Corretora de Seguros. Confira!

1. Defina os cargos de que a empresa necessita

Naturalmente, um processo de seleção profissional se inicia com a identificação da necessidade de um novo membro para a equipe de trabalho. Geralmente, essa demanda é levantada em 3 ocasiões:

  • quando há a necessidade de expansão dos negócios ou de criação de novos setores;
  • quando é necessário substituir colaboradores que saíram da empresa;
  • quando a empresa quer manter um banco de talentos para uma seleção posterior.

A partir do momento em que a empresa se depara com alguma das necessidades citadas acima, passa a ter a missão de definir os cargos que serão necessários para suprir a demanda. Após a definição das vagas, é hora de ir para o próximo passo: o planejamento das vagas.

2. Planeje as vagas

O processo do planejamento das vagas deverá ser feito tendo como ponto de partida as características básicas que a empresa espera encontrar na pessoa que ocupará o posto vago. Entre as competências gerais esperadas de um profissional que trabalha no setor de seguros, podemos citar:

  • afinidade com soluções tecnológicas, pois, além de facilitarem o trabalho, melhoram o acesso aos dados do cliente e dos produtos:
  • domínio sobre todas as características do produto, para passar credibilidade ao cliente e tirar todas as dúvidas;
  • boa capacidade de comunicação, pois o Corretor de Seguros não deve ser visto apenas como um vendedor, mas como um consultor;
  • domínio das redes sociais, afinal, manter uma boa rede de relacionamento é de suma importância para trabalhar no setor;
  • domínio dos conhecimentos administrativos jurídicos e teóricos acerca dos produtos que está oferecendo para os clientes.

3. Divulgue nos canais certos

Depois da definição do perfil desejado, a próxima etapa é a divulgação da vaga. Antigamente, o meio mais tradicional de divulgação de vagas eram os classificados de jornais e revistas. Hoje, com a internet massificada, há muitas maneiras de divulgar uma vaga de trabalho e iniciar uma pré-seleção.

Antes de tudo, é necessário definir qual tipo de seleção será executada — interna, externa ou mista. Depois, é necessário escolher qual é o melhor canal para a divulgação. Por exemplo, quando o direcionamento dá preferência para o público interno, a vaga deverá ser divulgada em um canal de comunicação interno — no próprio site da empresa, e-mail corporativo, intranet etc.

Quando a busca é por pessoas de fora da empresa, a melhor maneira de divulgar é por meio do alinhamento entre o canal de comunicação e o perfil do profissional pretendido. Se o seu foco é atingir o maior número de candidatos possível, a melhor alternativa é utilizar as redes sociais — com destaque para o LinkedIn.

Porém, se a Corretora estiver em busca de características muito específicas e quiser filtrar melhor as candidaturas, é possível direcionar a divulgação. Por exemplo, se a empresa estiver atrás de estagiários, a vaga pode ser divulgada diretamente nos centros acadêmicos ou no CIEE. Há também os sites especializados em recrutamento e seleção, que filtram as buscas de acordo com o perfil de cada candidato.

4. Avalie os resultados

Como saber se as suas estratégias de recrutamento e seleção estão sendo, de fato, efetivas? Acompanhando métricas e indicadores que permitem esse tipo de mensuração. Veja algumas das principais métricas que podem ser utilizadas para a avaliação de resultados.

Índice de qualificação de candidatos

Para obter o valor desse índice, você terá que dividir o número de candidatos qualificados pelo número total de postulantes ao cargo. A partir disso, vocês terão um ponto de partida para entender o quão bom é o planejamento de desenho de vagas, ou seja, se a sua oferta está atraindo as pessoas certas.

Dias para a contratação

Quanto tempo leva entre o dia da aplicação do candidato para a vaga em questão e a sua efetiva contratação? É uma métrica importante, pois permite que a empresa consiga enxergar se a velocidade da seleção está em conformidade com o tempo que a empresa pode ficar com o posto de trabalho vago, sem perder recursos e produtividade.

Taxa de aceitação de proposta

Essa métrica permitirá que você analise o percentual de candidatos que receberam uma proposta de trabalho e a aceitaram. O ideal é que essa taxa esteja acima de 75%.

Caso o número esteja abaixo desse valor, é necessário fazer uma revisão do processo para verificar o que está levando a esse número. Entre as causas mais comuns estão o salário abaixo do mercado, processos muito longos e burocráticos, entre outros.

5. Contrate um headhunter

Nem sempre temos orçamento ou tempo para dedicar a um processo seletivo de qualidade — principalmente em empresas pequenas e médias, que precisam focar no core business. Nesse cenário, uma alternativa pode ser a contratação de um headhunter, que é um recrutador especializado em encontrar as pessoas certas para preencher vagas específicas.

É importante que o headhunter tenha bons conhecimentos sobre os requisitos exigidos para o cargo em questão. Você pode contratá-lo de forma pontual, por meio de uma terceirizada ou como uma consultoria independente.

Como vimos, o processo de recrutamento e seleção requer planejamento, boa capacidade de divulgação — nos canais adequados — e capacidade analítica. Além disso, é sempre importante que a Corretora de Seguros disponha de recursos tecnológicos, a fim de facilitar todos os processos de contratação dos profissionais, desde a identificação da necessidade até a mensuração dos resultados.

Gostou do post? Então, continue no nosso blog e entenda como é possível construir uma cultura empresarial dentro da corretora!